Especialista revela que o problema vai muito além da questão estética, podendo desencadear doenças mais melindrosas
É comum ver mulheres reclamando daquela gordurinha a mais na cintura, barriga, bumbum, entre outras partes do corpo. Numa pesquisa realizada pela ferramenta de pesquisas específicas do Google, o Google Trends, consta que o índice de buscas por métodos que eliminam as gorduras, como as frases: “como eliminar gordura abdominal?”, “como perder culotes?” etc, aumentou de 200% para 350% nos últimos meses.
Os culotes, chamados também de pochetes, são fatores comuns que podem acometer tanto mulheres quanto homens. Entre os fatores que motivam um maior aparecimento das gorduras localizadas, estão: “fatores hormonais, na puberdade a mulher produz mais estrógeno (hormônio feminino) e em excesso, favorece o surgimento do culote. Tem o fator genético também. E outro, um dos principais, a alimentação”, enumera a fisioterapeuta, Camila Katsuragi.
A boa notícia é que existe a possibilidade de prevenir e tratar o problema. Camila cita algumas dicas importantes no combate e prevenção às pochetes indesejadas. Segundo ela, “a alimentação saudável e a prática de atividades físicas, são essenciais no combate ao culote. Agora, para quem já o possui, temos tratamento disponível no mercado. Por exemplo, a radiofrequência e a criolipólise. Além delas, temos a drenagem linfática, que ajuda o organismo a liberar toxinas e acúmulo de líquido entre os tecidos”.
Outra opção de tratamento que tem agradado a mulherada, é a lipocavitação. Ela utiliza o ultrassom focado para reduzir a gordura localizada em locais difíceis de serem eliminados pelo organismo, como, o culote, por exemplo. “As sessões podem ser feitas em qualquer tipo de pele. E o resultado é imediato: até 3 cm na 1ª sessão e outra, o procedimento tem rápida recuperação”, diz a especialista.
Não se trata apenas da estética
Engana-se quem pensa que o culote tem a ver somente com aparência física. Ele pode indicar alguns problemas de saúde mais complexos, como: diabetes, hipertensão, reduz os níveis de testosterona nos homens etc.
O acúmulo de gordura pode surgir quando há uma grande ingestão de açúcar e carboidrato. “Esse tipo de gordura em excesso aumenta o risco de doenças cardiovasculares e do LDL, popularmente conhecido como o colesterol ruim”, esclarece a fisioterapeuta.
Apesar da eficácia no tratamento, é importante que o indivíduo também se conscientize sobre essas questões e evite o consumo em excesso de alimentos gordurosos, com alto teor de açúcar e mantenha convicta, a prática das atividades físicas.
Fonte: Camila Katsuragi, Fisioterapeuta há 17 anos, pela Univap, em SP. Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional pela Universidade Gama Filho. Pós-graduada em Fisiologia do Exercício. Pós-graduanda no Instituto Lair Ribeiro, em Adequação Nutricional e Manutenção da Homeostase.
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